terça-feira, 29 de dezembro de 2009
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Etimologia
E quem então nessa vida é que me há de convencer
que se o Trabuco é neto de um velho Trebuchet,
não seriam também, Ferpas e Felpas primos
e conforme seu caráter,
se mais áspero ou macio,
Ferpudos ou Felpudos
o apelido de seus filhos.
Paulo Eduardo de Freitas Maciel de Souza y Gonçalves
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Poema no ôbus
O Projeto Poesia no Ônibus é uma das iniciativas surgidas através da gestão participativa e colocadas em prática no governo do ex-prefeito municipal Péricles de Holleben Mello em Ponta Grossa - PR.
Segundo a proposta original, era pra se chamar Poesia no Lombo e distribuir camisetas estampadas com poesias de artistas da região para a população princesina. Eu sei porque ainda tenho em algum lugar o rascunho da ata da reunião do grupo de literatura com o nome sugerido por mim mesmo.
Como os meios políticos regionais continuam tradicionalmente refratários a idéias mais arrojadas ou incomuns (ainda que só no nome), o projeto acabou sendo reformulado para se tornar o atual Poesia no Ônibus, em que, através de concurso municipal, algumas obras são anualmente selecionadas para serem expostas por alguns meses nos coletivos públicos da cidade.
A primeira vez que participei tive selecionada a poesia "Como eu amo você", que está a uns dois ou três posts abaixo, e no concurso desse ano selecionaram a "Poema Oculto", que reproduzo nesse post. É a terceira ou quarta vez que um texto meu será publicado em uma coletânea de artistas locais. Eu sei que isso não é motivo para vangloriar-me, nem é essa minha intenção.
Eu só queria convidar a quem puder pra piar quinta agora dia dez as quatro da tarde na garagem da VCG perto do Fórum comer um pão com xaxixo que o pessoal tá disponibilizando. Não tomem banho nem troquem de roupa a partir de hoje, que vai ter inclusive imprensa de fora cobrindo, diz que.
Link oficial. Valeu Tonhão por lembrar!
Poema Oculto
Ela é totalmente pura
e eu como o calor da neve.
como a flor da Margarete.
Como a flor da própria vida,
como vida que derrete...
Paulo Eduardo de Freitas Maciel de Souza y Gonçalves
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Jargão café-com-leite
Talvez a palavra sem nexo
seja somente reflexo
da identidade perdida.
Da mentalidade caçada,
cansada,
emboscada,
abatida.
O eu,
lutando por sua unidade
na era sem fim das multitudes mundiais.
Talvez seja apenas engodo,
peão e engrenagem no jogo
de manter-se super
estruturas tão banais.
Talvez quiprocó de si mesmo,
o homem caminhando a esmo
resolveu de dar risada...
Paulo Eduardo de Freitas Maciel de Souza y Gonçalves